Contra #América, #Timbu começa returno para repetir feito de Roberto Fernandes no ABC


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Treinador salvou o clube alvinegro da queda em 2013, encerrando o primeiro turno da competição em situação bastante semelhante a do Timbu


Quando foi em busca de Roberto Fernandes para comandar o Náutico nesta Série B, a diretoria alvirrubra, certamente, considerou como um dos principais motivos o perfil de técnico motivador e o seu histórico em evitar rebaixamentos, inclusive salvando o Timbu da queda na Série A de 2007 e na Série B de 2010. O que a diretoria talvez não tenha se dado conta é a grande semelhança entre a atual situação do Náutico nesta Série B com a do ABC de 2013, quando o treinador evitou a queda do clube potiguar.


oincidências não faltam. Elencos jovens, apostas em pratas da casa, reformulações no meio do ano e comando de Waldemar Lemos. Estes e outros fatores são compartilhados entre o ABC de 2013 e o Náutico de 2017. Porém, nenhuma semelhança é maior que os números na virada do turno. Ambas equipes completaram os primeiros 19 jogos com 14 pontos somados e apenas três vitórias conquistadas. A chance de repetir o passado e livrar um time da degola aparece novamente às 21h30 desta sexta-feira, diante do América-MG, no estádio Independência.

Antes disso, o técnico Roberto Fernandes listou as diferenças nos dois contextos e traçou uma série de recomendações que o Náutico precisa seguir, do ‘dever de casa’ à presença da torcida, para repetir o êxito do clube alvinegro.

Elenco semelhantes

Segundo o técnico, os elencos apresentam um perfil semelhante, com atletas de potencial de crescimento no futebol. Jogadores emprestados por outros clubes e pratas da casa reaproveitados fazem parte das duas realidades.

“Os atletas que participaram daquela campanha, a grande maioria deles, deram um pulo nas suas carreiras. O Renato, lateral que era do Sport e estava na reserva, acabou encaixando e foi para o Fluminense. O Giovanni Augusto, que já tinha passado no Náutico e treinava separado no Atlético-MG, dali voltou como titular para o Atlético-MG e depois foi para o Corinthians. Edson, que era um zagueiro pouquíssimo utilizado, nós transformamos ele em volante e, do ABC, foi se tornar titular no Fluminense. Muitos jogadores deram um salto na sua carreira e eram atletas com uma característica muito parecidas com o que a gente tem hoje. São jogadores promissores, mas que ainda não são uma realidade dentro do futebol.”

O que o ABC tinha que o Náutico não terá?

Mais tempo e contratações. Em 2013, Roberto Fernandes assumiu o ABC na 14ª rodada da Série B, com cinco rodadas a mais e um pouco mais de tempo que desta vez, no Náutico. Esse período também permitiu ao técnico avaliar um bom número de contratações junto à diretoria alvinegra. Possibilidade que no Náutico está reduzida a apenas três atletas e a um orçamento enxuto. “Naquela época, nós tivemos uma possibilidade que não temos hoje, que é de contratação. Pudemos fazer entre oito e dez contratações além do elenco que estava, além da saída de alguns atletas que não vinham rendendo”, comparou o técnico.

O que o ABC tinha que o Náutico pode ter?

Se impor como mandante. Antes de Roberto Fernandes assumir o ABC em 2013, o time tinha um aproveitamento de apenas 33,3% no Frasqueirão, enquanto o Timbu somou apenas 14,8% em casa, antes do treinador, nesta Série B. Após a chegada do treinador em Natal, o rendimento do ABC em casa atingiu a grande marca de 86,1%. No Náutico, o time conseguiu o seu primeiro triunfo na Arena pela Série B.

“Naquele ano, nós fizemos prevalecer o mando de campo. O ABC, em casa, venceu todos os times que estavam no G4. Chapecoense, Palmeiras, até o próprio América-MG, todo mundo. No Frasqueirão, quem mandou foi o ABC. Nós conseguimos um aproveitamento praticamente de 100%. E fora de casa conseguimos, em nove jogos, 'beliscar’ duas vitórias que foram o suficiente. Tanto que, no último jogo, fizemos um 'amistoso' fora de casa. A gente tinha escapado com uma rodada de antecedência, mesmo com essa crise em que o time estava”, lembrou Roberto Fernandes.

Outro fator fundamental é a ajuda da torcida. Nos sete primeiros jogos no Frasqueirão, estádio com capacidade até cerca de 18 mil espectadores, a média por partida era de 1.985 torcedores. Com o treinador, o número praticamente triplicou, atingindo a média de 6.064 torcedores por jogo, chegando a suportar 15.636 na partida contra o Palmeiras. Hoje, no Náutico, a média do primeiro turno fechou em 4,5 mil - além do jogo de portões fechados na estreia. “A torcida fez toda a diferença. Nós tivemos uma superlotação no Frasqueirão em praticamente todos os nossos jogos, principalmente nos decisivos”, afirma o técnico.

ABC sem Roberto Fernandes

Total - 1V 4E 8D - 17,9% de aproveitamento
Casa - 1V 4E 2D -  33,3% de aproveitamento
Média de Público: 1.985 torcedores

ABC com Roberto Fernandes

Total - 12V  3E  10D -  3900/75 - 52%
Casa - 10V 1E 1D - 3100/36 - 86,1%
Média de Público: 6.064 torcedores

Ficha do jogo

América-MG

João Ricardo; Zé Ricardo, Messias, Rafael Lima e Giovanni; Juninho, Ernandes, Renan Oliveira e Matheusinho; Luan e Hugo Almeida. Técnico: Ederson Moreira.

Náutico

David, Feliphe Gabriel, Breno Calixto e Manoel; Amaral, Willian Schuster (Aislan), Diego Miranda e Bruno Mota; Erick e Gilma. Técnico: Roberto Fernandes.
Local: Arena Independência (Belo Horizonte). Horário: 21h30. Árbitro: Rodolpho Marques (PR/Fifa). Assistentes: Rafael Trombeta (PR) e Victor Hugo Santos (PR).

superesportes


Em busca de recuperação, América recebe o Náutico no Independência



A derrota na última rodada aproximou o segundo colocado, Internacional, do América. Mas o Coelho terá chance de seguir firme isolado na liderança da série B, na noite desta sexta-feira, em duelo contra o Náutico, ás 21h30 (de Brasília), no Independência.
O técnico Enderson Moreira comandou os trabalhos no CT Lanna Drumond com foco na partida. Em um primeiro momento os atletas fizeram atividades táticas. Na sequência, o treinador fez um treino tático, simulando situações de jogo e parando a todo momento as jogadas.
O comandante poderá ter Norberto no jogo contra o Náutico. No entanto, por causa do período fora se tratando de um estiramento, ele será opção no banco de reservas. Com isso, Zé Ricardo continuará no time. Por outro lado, não poderá contar com Bill, expulso no jogo contra o CRB.
Lanterna quer reagir
O Náutico vive ainda reflexos da turbulência vivida no inicio da série B. Com certa reação, o time segue em último, entretanto, já está próximo do vice lanterna, diferença de dois pontos, e a expectativa é escapar o quanto antes da situação.
“Hoje esse direcionamento vai em uma posição, onde a gente altera a característica de jogo. Com uma alternativa, eu preencho mais o meio, mas em contrapartida fico com uma equipe muito baixa. Do outro lado, eu equilibro mais a bola aérea e mantemos a característica de velocidade no contra-ataque. Essas duas modificações implicam apenas em uma dúvida entre um zagueiro e um volante. O Aislan ou o Schuster”, disse o técnico Roberto Fernandes.
FICHA TÉCNICA
AMÉRICA X NÁUTICO
Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)
Data: 11 de  agosto, de sexta-feira
Horário: 21h30 (Brasília)
Árbitro: Rodolpho Toski Marques (PR)
Assistentes: Rafael Trombeta (PR) e Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)
AMÉRICAMG: João Ricardo; Juninho, Messias, Rafael Lima e Giovanni; Zé Ricardo, Gerson Magrão e Ernandes; Matheusinho, Luan, Mike.
Técnico: Enderson Moreira
NÁUTICO: Jefferson; David, Breno, Feliphe Gabriel e Diego Miranda; Darlan Bispo, Bruno Mota e Erick; Vinícius, Gilmar e Iago
Técnico: Roberto Fernandes
gazeta esportiva



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